segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Compensação de Tambores


Mudanças que chegam e que me fazem tremer, mudanças que aceito sem muito pensar, duvidas reprodutivas que fazem meu coração acelerar. Olhos fixados no infinito, parados no tempo, mundo que passa, mundo que mudo, mudo que fico, mudo, mudo-me, mudam-me.
Vida sem caminho traçado, sem opções a serem apontadas para um final totalmente desconhecido, vida regada com um adubo misterioso capaz de tornar qualquer advinho incapaz.
Sigo, sigo-me, não sigo a ninguém, sigo Ninguém ou não, viajo.
Giro, giro, corro, grito, esbravejo, celebro, penso, despenso, reações, noto-me, noto-os, giro, tremo, tremo, paro, mudou, mudamos, obrigado, não mais obrigado.
Passo por ai, esqueço o que fiz ontem, para logo tremer e fazer o que não imaginaria fazer amanhã, caminhada de passos tortos, caminhos desconhecidos, que me remetem a surpresas, boas surpresas, surpresas que me chegam, me deixando por um segundo levitar, e logo me arremessar no chão para novamente tremer e celebrar mais uma nova surpresa.

domingo, 11 de outubro de 2009

Mais belo e poético que o palhaço, só o sorriso sincero de uma criança!


Crianças do meu Brasil, que nascem nas correrias de são paulo, na tranqüilidade de João pessoa, na beleza das margens do rio amazonas, Crianças do Meu Brasil que nascem em hospitais públicos, já passando por uma prova de fogo, que nascem nos barracos das favelas, que nascem em hospitais luxuosos, que nascem nas tribos indígenas no extremo brasileiro, que tua pureza volte a ser semeada por nós adultos sem graça, nós que somos modificados e cada vez mais transformados em maquinas de sujeira. Crianças, que este dia seja visto diferentemente da forma que nasceu, que esse dia maravilhoso seja celebrado a paz, a inocência, a sinceridade, a alegria de viver, que volte às maravilhosas brincadeiras infantis, que vocês possam correr pelas ruas soltando pipa, que joguem bolinha de gude, que brinquem de amarelinha, ou simplesmente que voltem a freqüentar as praças para deitar e observar a lua. Crianças do meu Brasil, futuro do Brasil, volte a amar seu amigo, não caia nesse jogo sujo onde cada um é um rival que disputa contigo alguma vaga em algum lugar. Esqueçam nós adultos, não liguem pras disputas de vestibular, de emprego, de concurso, de comida, de poder, nós já não sabemos o que estamos fazendo. Olha só, até preferimos dinheiro a ir à praia, brincar, ser amigo do outro, amar, sorrir, estamos até fazendo malvadezas com nossos amiguinhos pq preferimos o dinheiro a eles, então crianças, olhem pra nós adultos e vejam como não se deve fazer, então faça tudo ao contrario! Ame, brinque, pode sorrir a vontade, veja na diferença dos outros o caminho para um mundo completo, que tua pureza seja blindada!
Olhe para o palhaço e veja nele um exemplo, pois "o Palhaço é a expressão da alegria, o Palhaço é a expressão da vida no que ela tem de instigante, sensível, humana. Alegria que o Palhaço realiza a cada momento de sua ação, contribuindo para estancar, por um momento que seja a dor no planeta terra. O Palhaço é a única criatura no mundo que ri de sua própria derrota e ao agir assim estanca o curso da violência. OS PALHAÇOS AMPLIAM O RISO DA TERRA. Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O Riso que resiste ao ódio, à fome e as injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não o riso que descrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. CULTIVEMOS O RISO PARA CELEBRAR AS NOSSAS DIFERENÇAS. Um riso que seja como a própria vida: Múltiplo, diverso, generoso." Criança és nossa esperança, és a esperança do mundo, da natureza, continues bela, continues assim, pois é o único lugar que todos se arrependem de ter saído, é do seu lugar, e lembrem-se não tem idade pra ser criança! Que seja eterno!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Que Doidera...


Caramba, dias e dias que passaram, poucos encontros, mas que ficaram, marcaram, amaram, adotaram vidas distintas, caminhos extremos, de uma simplicidade única. Olhos que fotografam imagens sonhadoras a velocidade da luz, algo que une o inseparável, algo que afasta o sonho. Dessas fotografias oculares, de poucas imagens é formado o meu álbum, de um presente é marcada a minha vida.
No meu lar, milhares de fotografias empilhadas, álbuns e mais álbuns que contam historias e estórias, fatos, episódios, livros, diários, documentos necessários para que não se perca no tempo todo um tempo que já se passou ou se faz presente, no seu caso tudo é diferente, não há álbum, não há fatos, episódios, livros ou diários arquivados, não é necessário. Apenas 10 % de uma cabeça animal e mais um coração rebuliçado é capaz de guardar o que foi, e é. Mas nem 100 % dessa cabeça seria capaz de desvendar os mistérios dessa vida, que nos une e que nos separa, de explicar o inexplicável, de justificar o injustificável, de prever o imprevisível, de colocar um ponto final onde se deve colocar reticências... E assim continuarei caminhando nessa vida sem explicação, porem com uma razão, pequena, diminutivamente gigante!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Por que? Porque!


As vezes me pergunto o por que? As vezes pessoas insistem em responder!
O que não sei se é verdade, nem ao menos penso em ser.
Respostas, conclusões, pensadas ou impensadas, opiniões imprensadas numa figura rara ou não, diversas visões.
Questiono-me, e os questiono, por que?!
Céus que descem, me oferecem suas oferendas, mar que sobe, me deixa flutuar, me levando as vezes até o fundo do mar, numa ilusão real que nem os mais belos sonhos seriam capazes de criar. Num segundo, um belo giro no mundo que me leva até os mais altos cumes da sensibilidade, que faz poros erguerem-se, globos virarem e declarações afinadas ficarem na ponta do sabor.
Idéias que surgem e que vão, idéias que permanecem anunciando a transformação, de algo imutável, admiração de algo simplesmente conseqüente, coletivo...
As vezes me pergunto por que? E prefiro não responder!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Passou.. foi... fui...


O poeta já dizia, "Vida louca vida, Vida breve, Já que eu não posso te levar, Quero que você me leve, Vida louca vida, Vida imensa"... Tudo passa em medidas distintas, em velocidades diferentes, em realidades opostas, num piscar de olhos, na eternidade de um minuto ou em um unico mundo de faces. Que vida é essa que a gente vive, ou muitas vezes não chegamos nem a viver, apenas passamos por ela, como se nada pudesse ou devesse acontecer, nos trancamos em algemas imaginarias concretizadas pelo ato de fechar a nossa imaginação. Que vida é essa? Essa vida que a grande maioria perde tempo tentando entende-la, onde deveriam sentir, fazendo de cada dia mais um dia espetacular. E nesse contexto de ser mais um estou tentando entende-la nem que seja por um minuto, mas preciso entende-la, mesmo sabendo que jamais alcançarei o meu objetivo, as vezes acho legal encontrar uma verdade internamente absoluta. É engraçado como tudo passa, como as coisas mudam e como valores são adicionados a certas pessoas, como sentimentos são abraçados, e como sentimentos são jogados fora, como entender esse jogo irreal, que nada é concreto porém que é capaz de nos modificar de forma que... já não somos mais os mesmos... em tempos de grandes desastres causados por terremotos e maremotos, é facil comparar tudo isso aos nossos sentimentos, abalos que do nada chegam e que modificam todo um pensamento, sua estrutura, sua crença, sua vida. Como tambem enteder um sentimento que se faz presente por anos, sem se quer sofrer um minimo abalo, como algo pode ser tão... e como se pode ver nos olhos de quem costuma sorrir o reflexo do mais belo inseto ser expulso de forma poética e libertária?! a esperança que segue seus voous em busca de novos campos verdes onde possa se alimentar e alimentar toda aquela vida, que ali se faz presente, onde não é julgada como uma praga e sim como um vida que brota camufladamente, que em crenças apaixonadas nem uma pedra deve-se atirar. Esperança que parte e que deixa seu ex lar, lar que foi bloqueado com cartas duras, pelo simples e interminável sentimento de se expressar, ex lar, és lar, não mais meu, não mais expressar, esquecer?! Vida louca vida, vida breve. Sei lá... Fui...